Sexta, Novembro 22, 2024

9 - OS TRATAMENTOS DO CÂNCER

O objetivo do tratamento é erradicar completamente o câncer, impedindo a proliferação celular e o crescimento tumoral. Atualmente, se o câncer não se espalhou do local de origem, a cura é provavelmente alcançada. Isso se deve ao fato de o câncer ser diagnosticado mais cedo. Ultrapassadas as fases do diagnóstico e do estadiamento, na fase do “performance status” o médico analisa o nível de atividade e o grau de comprometimento do(a) paciente, bem como o prognóstico da resposta ao tratamento. A seleção de tratamento é multiprofissional, envolvendo:
a) médicos;
b) psicólogos;
c) nutricionistas e
d) radioterapeutas.
Por fim há a avaliação conjunta da resposta ao tratamento. Existem quatro tipos considerados básicos para o tratamento contra o câncer. São eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. É preciso afirmar desde logo: não existe até hoje nenhuma abordagem alternativa capaz de curar o câncer. No presente, é impensável pretender tratar o câncer sem recorrer às excepcionais técnicas desenvolvidas pela medicina: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia/imunoterapia. Para muitos pacientes, a cura é obtida com a combinação de tratamentos. Por isso, a cirurgia e a radioterapia de áreas específicas do corpo são frequentemente combinadas com a quimio, que afeta todo o organismo. Entretanto, alguns cânceres já estão muito disseminados quando descobertos, e outros que pareciam localizados já se espalharam para formar metástases. A perspectiva para pacientes com esses tipos de câncer é menos favorável, mas, mesmo assim, a cura é atualmente possível.

Tratamentos loco-regionais (primários):
Cirurgia
É a modalidade de tratamento local mais antiga e mais definitiva, principalmente quando o tumor está em estágio inicial e em condições favoráveis para sua retirada. Os diferentes tipos de cirurgia usados no tratamento de câncer de mama são: Tumorectomia – é a cirurgia que remove apenas o tumor. Em seguida, aplica-se a terapia por radiação. Às vezes, os gânglios linfáticos das axilas são retirados como medida preventiva. É aplicada em tumores mínimos. Quadrantectomia - é a cirurgia que retira o tumor e uma parte do tecido normal abaixo do tumor. A radioterapia é aplicada após a cirurgia. Mastectomia simples ou total – é a cirurgia que remove apenas a mama. Às vezes, no entanto, os gânglios linfáticos mais próximos também são removidos. É aplicada em casos de tumor difuso. Pode-se manter a pele da mama, que auxiliará muito a reconstrução plástica. Mastectomia radical modificada – é a cirurgia que retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais. Mastectomia radical – é a cirurgia que retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele. Esse tipo de cirurgia é raramente realizado; é aplicado em tumores maiores.
Radioterapia
É um tratamento no qual se utilizam radiações para destruir ou impedir que as células cancerosas do tumor aumentem e se multipliquem. Essas radiações não são vistas e durante a aplicação Você não sentirá nada. Da mesma forma que a cirurgia, a radioterapia é um tratamento local. Para fazer a radio é necessário que seu médico preencha a APAC (autorização para procedimento de alto custo). Após o programa pegue o laudo, pois sem ele é proibido fazer a radio. É fundamental e obrigatória uma revisão com seu médico por semana. Combine com ele o horário. É muito importante ressaltar que os pacientes que recebem radioterapia não se tornam radioativos. Tratamentos sistêmicos em todo o corpo
Quimioterapia
É a utilização de drogas que agem na destruição das células malignas. Pode ser aplicada através de injeções intramusculares ou endovenosas ou por via oral.
Hormonioterapia
É empregada após a cirurgia como terapia coadjuvante. Tem por finalidade impedir que as células malignas continuem a receber hormônios femininos (estrogênio) que estimulam o seu crescimento. Tem o objetivo de parar a atividade hormonal da mulher. A terapia hormonal atua nas células do corpo todo, por via oral, com 1 a 2 comprimidos ao dia, durante no mínimo 2 anos.